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A adega

Da vinha ao vinho, todo o trabalho é passo a passo acompanhado e avaliado. O resultado final na adega reflecte sempre a atenção e o cuidado posto em cada passo do trabalho na vinha. Reflecte também o carácter particular de cada ano, tendo em conta a interacção do solo e das condições climáticas, sendo o clima, ou melhor os microclimas de cada lugar, um factor variável da maior importância, pois condiciona e define os tempos e níveis de maturação e as próprias características organolépticas dos vinhos, ano após ano, expressando uma personalidade notável.

Na vinificação, dos tintos, combinamos o processo tradicional de pisa a pé em lagares de granito com a pisa automática em tanques de inox, ambos com controle de temperatura. Depois da fermentação alcoólica, alguns vinhos fazem a fermentação maloláctica em barrica e outros em inox. O estágio, de duração variável, é feito em barricas de carvalho francês. As decisões enológicas que se tomam dependem das características específicas de cada vinho, dos perfis finais que se anunciam e se deseja manter e, não menos importante, da vontade assente de intervir o menos possível no processo natural de vinificação para que os vinhos revelem a sua complexidade  natural, de forma genuína e equilibrada. Nos vinhos brancos, o processo é também extremamente cauteloso, normalmente sem madeira. Há esmagamento moderado das uvas seleccionadas, decantação lenta do mosto, fermentação em cuba com temperatura controlada baixa, maturação em inox com algumas borras finas onde permanece durante alguns meses, sendo passível ou não de batonnage. O resultado habitual leva-nos a vinhos que revelam a sua estrutura e carácter natural, puros, em que nos interessa deixar expressar-se a complexidade aromática das castas, a concentração de fruta, uma bela acidez e mineralidade, em suma toda a sua vivacidade.